Os 'Stival' invadem Belo Horizonte e fazem Cuca se sentir no Paraná

Os 'Stival' invadem Belo Horizonte e fazem Cuca se sentir no Paraná

Até esta semana, Cuca literalmente morou na Toca da Raposa II. Foi no centro de treinamento do Cruzeiro que o técnico trabalhou, comeu e dormiu. Nos próximos dias, ele voltará a ter preocupações domésticas e muitas contas a pagar. É que a família ‘Stival’ chegou a Belo Horizonte em peso e alguns vieram para ficar de vez.

É o caso de Maiara, de 21 anos, filha mais velha de Cuca, que fez questão de trancar o curso de jornalismo no Rio de Janeiro para morar com o pai, enquanto a esposa Rejane e a caçula, Natasha, vão retornar a Curitiba nos próximos dias devido ao período escolar.

Maiara quer ser jornalista esportiva e só não poderá seguir a faculdade em Minas porque perdeu o prazo de matrícula. Para não ficar ociosa, ela pleiteia um estágio na comunicação do Cruzeiro. “Estava no quinto período e acho que posso aprender trabalhando como voluntária na assessoria, ajudando de alguma forma”.

Para Cuca, a presença da filha faz ele se sentir em casa, mesmo estando fora de Curitiba. “Eu acho que é a mãe dela que manda (risos). É minha amiga, minha parceira. A Natasha também, mas a Maiara está sempre junto comigo. A gente procura sempre dar o melhor ao filho, ela quer seguir a profissão de vocês, ser jornalista esportiva. Ela está na cola. Deus ajude que ela possa, mais tarde, estar junto com vocês todos”.

Junto com as mulheres da vida de Cuca, também vieram passear na capital mineira os sobrinhos João Vitor e Eluísa, filhos do auxiliar Cuquinha, e Hayram, mais um “Stival”, filho de Amauri.

Diferentemente de Maiara, que quer acompanhar o esporte de fora, os dois garotos querem estar em campo e honrar a tradição da família. Se o meia Cuca foi o jogador mais famoso com sobrenome “Stival”, principalmente por suas passagens por Grêmio, Palmeiras e Internacional, Cuquinha foi um atacante mediano que defendeu Coritiba, Tuna Luso (PA) e Brasil de Pelotas (RS). Já Amauri foi zagueiro e atuou no já extinto Colorado, que deu origem ao Paraná Clube, e no Deportes Linares, do Chile.

Hayram, de 13 anos, joga no Trieste, clube amador de Curitiba, e sonha até com um teste no Cruzeiro. João Vitor, um pouco mais jovem, quer atuar na meia, como o tio Cuca.

Por enquanto, Cuca não leva o sonho dos sobrinhos a sério. “Essa garotada não joga nada (risos). A salvação deles é que eu, até os 12 anos, também era chamado de perna de pau na família. Quem sabe eles também não vão surpreender?”, conta o atual comandante do Cruzeiro.