Para conseguir mais uma vitória diante de seu principal rival, o Cruzeiro vai contar não apenas com a experiência de Fábio, de 29 anos, mas com o excelente retrospecto do camisa nº 1 nos clássicos. São 22 jogos, com 14 vitórias, cinco empates e apenas três derrotas. A última foi em 2007, na goleada por 4 a 0, na decisão do Campeonato Mineiro. A partir daí tem sido uma muralha.
Fábio sabe que a cada jogo aumentam as dificuldades, devido também à rivalidade e a vontade do Atlético de mudar essa situação: “É natural, tanto que eles foram buscar reforços para que fiquem mais fortes e tenham condições de disputar as primeiras colocações do Brasileiro, desejo de toda grande equipe que tem jogadores de qualidade”.
Um dos reforços é o goleiro Fábio Costa, que Fábio conhece de longa data: “Cheguei ao Cruzeiro, pela primeira vez, em 1999, e ele havia acabado de passar pela base. A gente não deixa de acompanhar os jogadores, especialmente os goleiros. O Fábio Costa, pelo histórico, dispensa comentários. Só jogou em grandes times, o que mostra seu valor. No começo, era polêmico, mas agora, com experiência, é outra pessoa e tenta recuperar a melhor fase, depois de um longo período de inatividade. Não é fácil estar novamente em forma, mas não se pode negar, em hipótese alguma, que se trata de um grande goleiro e um reforço importante para qualquer time, com títulos e grandes atuações”.
Para Fábio, o goleiro adversário também é mais uma referência para o clássico. “Mas nós estamos muito bem preparados para essa partida e precisamos da vitória para poder ter maior tranquilidade. Vencer um clássico sempre é muito bom. Dá moral, confiança e o torcedor fica feliz”, ressaltou.
A asência da torcida: O fato de o Cruzeiro não poder ter sua torcida incomoda porque todo torcedor quer estar ao lado do time: “Mas as circunstâncias levaram a esta situação e nós temos de encará-la como mais um motivo para nos dedicar ao máximo ao jogo, cuidarmos de todos os detalhes para que sejamos os vitoriosos. Mesmo com um gramado que não ajuda muito, é um jogo que poderia ter no mínimo 50 mil torcedores. Será, sem dúvida, um grande espetáculo”.